sexta-feira, 17 de junho de 2011

Proposta nº 4 - o fim

Memória descritiva

Tendo como tema uma marca automóvel, muito haveria para falar - afinal, a Lancia, marca utilizada, é centenária. Então, isolamos os pontos que queríamos abordar na infografia. Como referido na preparação, íamos utilizar dados de vendas, inovações técnicas, factos e modelos históricos, em conjugação com um tema particular: a estrada. Distribuimos os modelos por ordem cronológica, de forma a todos estarem ligados pela estrada, que sai do "coração" da imagem: o símbolo da Lancia. No fim, todos conduzem ao novo modelo, o Ypsilon, visto como fruto de mais de cem anos de história e experiência a construir automóveis. A nossa proposta, visou, acima de tudo, dotar todos os que a virem de algum conhecimento sobre uma das marcas mais importantes a nível mundial e à qual nem sempre é dada total confiança e mérito. O resultado final não poderia ser mais satisfatório.

Proposta nº4 - a preparação

Após alguns períodos de reflexão sobre o que fazer nesta proposta, escolhemos abordar uma notícia recente: a apresentação do novo Lancia Ypsilon. Desse modo, iríamos fazer uma infografia sobre a história da marca e algumas inovações técnicas.

Seleccionamos os modelos mais importantes e as inovações, além de factos e números de vendas.

Para podermos idealizar graficamente a nossa proposta, recolhemos várias infografias na internet:









Focamo-nos, essencialmente, em infografias que tivessem como tema automóveis.

Assim, chegamos a um esboço quase final:



Tentamos combinar a estrada com as várias imagens dos modelos. A proposta final sairia nestes moldes.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A cor... ou falta dela? - Proposta nº 3

A cor sempre marcou presença em todos os elementos da nossa vida quotidiana. Já na pré-história os elementos básicos da vida tinham cor. O céu já era azul. A erva já era verde. E essas características foram-se mantendo inalteradas, daí que ao azul se associe frequentemente o céu (aliás, "azul céu" é muitas vezes referenciado como cor), por exemplo. Este facto permite que diferentes cores sejam associadas a, de acordo com diferentes perspectivas também, qualidades e acções. O vermelho adquire, entre muitos outros, significados de paixão e amor. De entre todos os vermelhos, muitos são característicos. Dentro do mundo automóvel, por exemplo, o vermelho é associado a duas marcas: Ferrari e Alfa Romeo. Os outros vermelhos são apenas isso, outros vermelhos. Talvez por isso, quando um automóvel desportivo é apresentado com uma cor encarnada viva, seja, por vezes, referido como "apresentado num vermelho à la Ferrari.




As outras cores também acabaram por ter associações. No trânsito, as diferentes cores representam diferentes tipos de sinais. O azul reporta-se à obrigação. O vermelho à obrigação e proibição. O amarelo ao perigo. Mesmo nos semáforos, o vermelho obriga à paragem, o amarelo recomenda-a e o verde permite a passagem. E é assim em todo o Mundo. É assim que a cor influencia a nossa vida. Estamos já formatados para perceber aquilo de determinada forma consoante a cor. Sem cor... perdem-se muitos dados essenciais.

Por exemplo, sem cor, como distinguir os equipamentos de selecções nacionais a não ser pelos símbolos, quando estes perdem a sua cor característica?




Já não se associaria a Portugal um equipamento com uma coloração mais cor-de-rosa nem à Nigéria um equipamento mais azulado, até porque as suas cores são, respectivamente, vermelho e verde.

Da mesma forma a comunicação transmitida por determinados elementos acabaa por sair transfigurada com uma simples mudança de cor. E é este facto que nos leva a uma importante conclusão: a cor é inata à percepção daquilo que vemos. Porque sem cor, o mundo não era azul e castanho, os Ferraris não eram vermelhos e a Nigéria não usava o verde.


Assim, as nossas propostas de cor são:

(as imagens originais são apresentadas logo a seguir às modificadas)







Memória descritiva

A proposta 3 tinha como objectivo manipular os elementos constituintes de composições ao

nível da cor e manipular os seus elementos constituintes de forma a alterar o significado da

mensagem visual vinculada.

A primeira imagem que nos ocorreu alterar foi um logótipo. Escolhemos o da Sony Ericsson, que se mantém inalterado há muito tempo, com uma cor verde. O que acontece se passar a vermelho? Foi o que tentamos, e a imagem alterou-se completamente. A associação à ecologia (um dos pontos fortes da marca) simplesmente já não é feita. O vermelho é completamente antagónico ao carácter ecologista do verde. Agora, pode ser-lhe atribuído um carácter mais apaixonante e emotivo.

A seguir, lembramo-nos do mundo da música. Utilizamos a capa do "Battle For The Sun", dos Placebo, que na sua versão original representava um eclipse num fundo azul (o céu). Decidimos passar uma mensagem mais caótica, de fim do mundo. E o eclipse "desapareceu": a imagem pode, agora, ser associada a uma erupção vulcánica, por exemplo.

Por fim, e para saber o que acontecia quando um Ferrari perdia a sua cor característica (o vermelho), tentamos colorir um veículo com cores algo psicadélicas. A história de paixão e desporto do vermelho Ferrari desapareceu. Agora podemos antes ver um carro que passa uma mensagem mais exuberante ainda.

Como experimentamos, uma simples troca entre cores alterou completamente o significado da mensagem em diversos domínios da nossa vida.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Início da proposta 3

A Ford utiliza o mesmo logótipo desde 1909. Com a característica assinatura de Henry Ford sobre um fundo azul, é um dos mais conhecidos a nível mundial. Nunca sofreu alterações de maior: a fonte era a mesma, a cor, fundamentalmente, também. Provavelmente para transmitir mais confiança à sua vasta carteira de clientes, mas também para passar uma imagem de robustez e de segurança. Então, o que aconteceria de o símbolo da Ford passasse a ter outra cor? Perdia-se a identidade da marca.





quarta-feira, 6 de abril de 2011

Continuação e conclusão da proposta 2

Após várias tentativas, saiu isto para o heterónimo Álvaro de Campos.

Memória Descritiva

Este foi o primeiro heterónimo a merecer a nossa atenção. Futurista, pensamos, em primeiro lugar, nos elementos a apresentar. Assim, depois de decidirmos incluir letras dispostas em forma de roldanas, partimos para o próximo passo. Para transmitir uma ideia de confusão, espalhamos as palavras pela imagem, rodando-as de forma a não seguirem uma lógica estrutural. Depois, aplicamos transparência em algumas, para continuar a diferenciação, e mudamos a palavra "Fúria" para vermelho, aumentando significativamente no processo o seut amanho. Isto para realçar ainda mais esta palavra. No fim, adicionamos algum ruído, para que a sensação de movimento se acentuasse mais. As palavras utilizadas são o início de um dos poemas deste heterónimo.





Para Alberto Caeiro, chegamos a esta tipografia:

Memória Descritiva

Sendo Alberto Caeiro o mais preocupado com os temas campestres, resolvemos utilizar palavras relacionadas com esta característica, relacionando com o amor. Assim, utilizamos "campo", "árvores", "flores", "plantas" e "amor", em conjugação com "Eu", numa cor diferente, para que se saliente o valor do vocábulo. Escolhemos também um tipo de letra que transmitisse maior serenidade que a fonte "Mekanik LET" seleccionada para Álvaro de Campos. Privilegiamos, ainda, o contraste preto/branco, como forma de manter tudo simples e sem grandes devaneios, tal como a poesia de Caeiro se manifesta. A utilização da repetição de "O campo" no fundo, com transparência, deveu-se a uma curiosidade: experimentar o efeito, para saber se realçava o valor campestre da poesia. Realçava, portanto utilizamos a repetição.


E, finalmente, para Ricardo Reis, ficamo-nos por algo menos elaborado:

Memória Descritiva

O heterónimo Ricardo Reis teve um tratamento diferente. Desde logo porque não foi elaborado com recurso a programas informáticos - é resultado de "trabalhos manuais". O objectivo era retratar a figura do heterónimo, por este encerrar em si características de Pessoa Ortónimo e de outro heterónimo. Para o efeito, recorremos a duas únicas palavras: "Ricardo Reis". Com elas, representamos um hipotético retrato de Ricardo Reis, deixando tudo assim. Simples, e sem grandes preocupações, tal como Reis gostava na sua poesia.



quarta-feira, 30 de março de 2011

Início da proposta 2 (parte 1)

Dentro dos 3 heterónimos, escolhemos começar por Álvaro de Campos. A obra deste transmite-nos, sobretudo, força, violência, sensação de movimento e muito progressismo.
Para representar a sua parte, resolvemos dispor as letras em forma de roldanas - associadas a movimentos industriais, uma das fortes componentes de Campos.

As nossas experiências começaram por três partes isoladas do texto, trabalhando no Photoshop: