quarta-feira, 6 de abril de 2011

Continuação e conclusão da proposta 2

Após várias tentativas, saiu isto para o heterónimo Álvaro de Campos.

Memória Descritiva

Este foi o primeiro heterónimo a merecer a nossa atenção. Futurista, pensamos, em primeiro lugar, nos elementos a apresentar. Assim, depois de decidirmos incluir letras dispostas em forma de roldanas, partimos para o próximo passo. Para transmitir uma ideia de confusão, espalhamos as palavras pela imagem, rodando-as de forma a não seguirem uma lógica estrutural. Depois, aplicamos transparência em algumas, para continuar a diferenciação, e mudamos a palavra "Fúria" para vermelho, aumentando significativamente no processo o seut amanho. Isto para realçar ainda mais esta palavra. No fim, adicionamos algum ruído, para que a sensação de movimento se acentuasse mais. As palavras utilizadas são o início de um dos poemas deste heterónimo.





Para Alberto Caeiro, chegamos a esta tipografia:

Memória Descritiva

Sendo Alberto Caeiro o mais preocupado com os temas campestres, resolvemos utilizar palavras relacionadas com esta característica, relacionando com o amor. Assim, utilizamos "campo", "árvores", "flores", "plantas" e "amor", em conjugação com "Eu", numa cor diferente, para que se saliente o valor do vocábulo. Escolhemos também um tipo de letra que transmitisse maior serenidade que a fonte "Mekanik LET" seleccionada para Álvaro de Campos. Privilegiamos, ainda, o contraste preto/branco, como forma de manter tudo simples e sem grandes devaneios, tal como a poesia de Caeiro se manifesta. A utilização da repetição de "O campo" no fundo, com transparência, deveu-se a uma curiosidade: experimentar o efeito, para saber se realçava o valor campestre da poesia. Realçava, portanto utilizamos a repetição.


E, finalmente, para Ricardo Reis, ficamo-nos por algo menos elaborado:

Memória Descritiva

O heterónimo Ricardo Reis teve um tratamento diferente. Desde logo porque não foi elaborado com recurso a programas informáticos - é resultado de "trabalhos manuais". O objectivo era retratar a figura do heterónimo, por este encerrar em si características de Pessoa Ortónimo e de outro heterónimo. Para o efeito, recorremos a duas únicas palavras: "Ricardo Reis". Com elas, representamos um hipotético retrato de Ricardo Reis, deixando tudo assim. Simples, e sem grandes preocupações, tal como Reis gostava na sua poesia.



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