Recolha fotográfica...



Memória Descritiva
Finalmente, podemos apresentar a nossa proposta final!
Houve uma altura em que estivemos um bocado perdidos porque não sabíamos como levar a nossa ideia avante. Mas,focamo-nos na essência da nossa ideia e acabamos por ter um resultado.
O que decidimos no início passava por jogar com pontos, linhas e cores (com destaque para o preto e o branco). Queriamos utilizar a minimização, ou seja, sintetizar ao máximo a imagem, mas sempre de forma perceptível.
Optamos por realizar esta proposta através de meios manuais, ou seja, sem ajuda de programas informáticos. Desta forma, necessitamos de cartolinas, tesoura, marcadores, compasso, régua e recolhemos algumas imagens de revistas (e uma ou outra através da internet, a única altura onde utilizamos o computador).
A letra da nossa música enfatizava a ideia do tempo e da não existência de segundas oportunidades porque o “tempo” não pára. Enfatizava a ideia dos sonhos que nem sempre se concretizam e como ficamos tão desiludidos quando isso acontece.
Esta ideia tinha de ser transmitida através de duas formas base: o círculo e o quadrado.
Círculo
Desenhamos dois círculos em cartolina preta e branca, respectivamente. A preta tinha de ter, obrigatoriamente 11,5 cm de diâmetro e a parte branca, à nossa escolha, teve 10,5 cm de diâmetro. A diferença de 1 cm representou a “borda” do nosso relógio. O “tempo”, com muita importância na música escolhida, era um factor essencial e consideramos que o relógio era uma das imagens mais representativas. Os ponteiros do relógio, desenhados com marcador preto (linhas) indicavam as três horas, como referência a “three times to regard”, um verso da nossa música. Dentro do relógio, através de linhas, desenhamos uma árvore. Esta árvore continha “frutos” coloridos (marcador rosa, azul e amarelo) representativos dos nossos sonhos. Mas, à medida que descíamos do topo para o tronco e para o chão, esses pontos adquiriram uma coloração mais escura (azul escuro e preto), representando os sonhos que não concretizados que caem por terra. Na borda do nosso relógio, a preto, escolhemos quatro imagens: os olhos de um bebé, lábios, um pai com o filho e o olho de uma senhora idosa. Estas quatro imagens são simbólicas e não têm uma ligação directa com a imagem. As imagens foram colocadas ao longo do relógio, como forma de indicar um ciclo sempre em acção. Desta forma, queríamos deixar patente a ideia de que o “tempo” não pára e tudo continua, por isso, não existem segundas oportunidades.
Quadrado
No quadrado, a ideia a representar era a mesma. E, assim, optamos por representar exactamente o mesmo relógio. No entanto, e aproveitando a forma do quadrado de 12 cm, escolhemos algumas imagens que cobriram o quadrado preto. Basicamente, aquele ciclo simbólico da vida, teve especial relevância nesta forma. Nã existem segundas oportunidades e tudo continua. As imagens escolhidas foram a do bébé, crianças, lábios, alianças, maternidade, pai e filho, olhos de uma senhora idosa e céu.


A proposta 1 está, assim, concluída.